Um dia...
Quem sabe...
Esqueço tudo
Quanto aqui me segura...
Vou à procura de ti.
Atravesso mares e oceanos
Remando com minhas mãos
Só p’ra te ver aí.
Dar-te um abraço...
Um grande amaço...
Torno-me leviana...
Não mais puritana.
Mãos  que remaram contra correnteza
Te  envolvo sem nenhuma  leveza.
Tomo teu corpo p’ra mim
Sacio todos os desejos
Que o tempo guardara
No mais profundo de minh’alma.
Com todo o direito que o amor me legara
Amo-te em paixão devassa.
Um  amor que se explode
Como  embrião na semente...
Sem medo,
Sem preconceito,
Até mesmo sem respeito;
Partindo p’ro tudo ou nada...
Amo-te livremente.